segunda-feira, 13 de junho de 2011

Clarinete

Nesta postagem iremos falar sobre o clarinete :







Agora a sua história:

clarinete ou clarineta é um instrumento musical de sopro constituído por um tubo cilíndrico de madeira (já foram experimentados modelos de metal), com uma boquilha cônica de uma única palheta e chaves (hastes metálicas, ligadas a tampas para alcançar orifícios aos quais os dedos não chegam naturalmente). Possui quatro registros: grave, médio,agudo e superagudo. Quem toca o clarinete é chamado de clarinetista.O clarinete é um descendente do chalumeau, instrumento bastante popular na Europa pelo menos desde a Idade Média. Em 1690, Johann Christoph Denner, charamelista alemão, acrescentou à sua charamela uma chave para o polegar da mão esquerda, para que assim pudesse tocar numa abertura, o que lhe trouxe mais possibilidades sonoras. Surgiu, assim, o clarinete contemporâneo. Introduzido nas orquestras em 1750, foi um dos últimos instrumentos de sopro incorporados à formação orquestral moderna. E a clarineta é usada até hoje nas maiores orquestras do mundoA família do clarinete é composta por vários instrumentos:
  • Clarineta Sopranino . Em Láb - 1 oitava mais aguda que a requinta.
  • Clarineta Requinta - Em Eb (Mib) ou em D (Ré) - 1 quarta mais aguda que o soprano. A Requinta em Ré é antiga e incomum hoje em dia.
  • Clarineta Soprano (clarineta padrão) - o mais comum - geralmente afinado em C(Dó),Bb(Sib),A(Lá)
  • Clarineta Basset - Em A (lá) - muito usado em concertos para clarinete em lá, sobretudo no concerto de Mozart e quinteto de Mozart, este clarinete atinge notas de mais graves além do registro usual da clarineta padrão.
  • Cor de basset ou Corno Basseto - espécie de clarinete em Fá, tem o corpo ligeiramente diferente (curvo ou angular), muito usado por Mozart, mas caiu em desuso, apesar de ter sido usado por R. Strauss em Elektra, por exemplo.
  • Clarinete Alto - Em Eb (Mib) - 1 quinta mais grave que o soprano
  • Clarinete Baixo ou Clarone - Em Bb (Sib) - 1 oitava mais grave que o soprano
  • Clarinete Contra-Alto ou Clarone Contra-Alto - Em Eb (mib) - 1 quinta mais grave que o Clarone e 1 oitava mais grave que a clarinete-alto.
  • Clarinete Contra-Baixo ou Clarone Conra-Baixo - Em Bb (Sib) - 2 oitavas mais grave que o soprano.
  • Clarinete OctoContra-Alto - Em Eb (mib) - 1 quinta mais grave do que o Contra-Baixo, 2 oitavas mais grave do que o clarinete-alto.
  • Clarinete OctoContra-Baixo - Em Bb (Sib) - 3 oitavas mais grave que o soprano.



Existem vários sistemas de chaves para clarinetes. O chaveamento para clarinetes foi evoluindo com o tempo e se tornando mais ergonômico, facilitando vibratos e glissandos, e melhorando a afinação.[1]
No inicio do século XIX a clarineta tinha de 6 a 7 chaves mas nao existia um sistema padronizado. Por volta de 1811 Iwan Muller fez vários aprimoramentos a clarineta e por volta de 1815, o sistema Muller com 13 chaves se popularizou.
Hoje em dia o sistema de chaves mais usado é o Boehm. Ele recebeu este nome pois tem como base o sistema com o mesmo nome que se tornou padrão nas flautas transversais criado pelo inventor Theobald Boehm. Esse sistema foi adaptado para o clarinete por Hyacinthe Klosé e Auguste Buffet.[2]
O sistema Muller que foi usado extensivamente no século XIX deu origem a dois sistemas ainda usados hoje: O sistema Albert que é usado no leste europeu, em bandas de jazz (principalmente no sul dos Estados Unidos) e é o sistema preferido dos clarinetistas de Klezmer. E o sistema Oehler que é usado principalmente na Alemanha e Áustria[2]
O número de chaves/registos e de aneis pode variar bastante dependendo do sistema usado, tipo de clarinete, e do fabricante.
Para clarinetes soprano Sib essas são as configurações mais comuns:
  • Sistema Boehm com 16 ou 17 chaves e 6 aneis
  • Sistema Albert com 13 chaves e 2-4 aneis
  • Sistema Oehler com 22 chaves e 5 aneis
Devido ao número reduzido de chaves e aneis, o sistema Albert também é conhecido como sistema simples.[2]
Os clarinetes são tradicionalmente feitos de metal, ébano, granadilha, ebonite ou plástico.
Uma variação ao Boehm bastante popular é o Boehm Completo, com 7 aneis, que adiciona algumas melhorias ao Boehm. Existiram vários sistemas experimentais e transitórios, dentre estes, alguns notaveis foram o Albert Aperfeiçoado e o Mazzeo, ambos produzidos pela
No início do século XX as frágeis boquilhas de madeira e de vidro foram substituídas por boquilhas de plástico ou ebonite, que fazem a maior parte das boquilhas fabricadas hoje em dia. Atualmente também são fabricados alguns modelos de boquilhas de cristal e de cerâmica, mas essas não são extensamente usadas devido ao alto custo e à fragilidade.
O clarinete tem cinco partes, que são: a boquilha, o barrilhete, o corpo superior, o corpo inferior e a campana.
Barrilhetes e a campanas especializados podem ser feitos de vários tipos de madeira, de alumínio, cerâmica ou outros materiais. os clarinetes so tem uma palheta simples
Boquilha: é a zona do clarinete onde se sopra. Usa-se uma palheta (feita de bambu), que vibra com a passagem do ar), produzindo som.
Barrilhete: dá algum tamanho ao clarinete. É usado para a afinação. Quando o clarinete está “alto”, puxa-se o barrilhete para cima, mas caso contrário, põe-se o barrilhete para baixo. Barrilhetes de vários tamanhos, barrilhetes ajustáveis, e anéis de calço são vendidos para correção de afinação.
Corpos -superior e inferior- estes corpos são onde estão localizados os buracos e chaves onde se toca. O som fica diferente à medida que se mudam os dedos de posição, fazendo com que o ar saia por buracos diferentes.
Campana: A campana é o “amplificador” do clarinete.
O som é produzido devido à vibração da palhetas (uma lâmina feita de cana), provocada pelo sopro do clarinetista.

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